O ônibus gelado corta as ruas do Centro em ritmo rápido , interrompido apenas pelos semáforos e passageiros que aguardam nos paradas obrigatórias espalhadas pela cidade .
Quanto a mim , estou sentado no sétimo banco do lado direito , próximo a janela , onde posso ter uma visão privilegiada das ruas . Muitas pessoas espalhadas pelas ruas , seguindo seus caminhos , que só Deus sabe a direção .
Chegando agora na Central , onde muitos sobem no coletivo . Permanece por pouco tempo , avançado sobre o manto negro de asfalto , que é toda a extensão da Avenida Presidente Vargas .
Quando penso que poderei ter a esperança de chegar não tão tarde , o trânsito me decepciona . Não que este estado seja permanentemente .
Após parar em outro ponto na Cidade Nova para pegar mais passageiros , ele segue para Leopoldina , onde faz o mesmo . Porém , deste ponto existe um distância considerável a percorrer . Passamos pelo elevado , onde posso avistar a rodoviária e o porto . O 292 parece deslizar para Avenida Brasil , como uma criança que desce por um tobogã . Parada no ponto do cemitério do Caju .
Avança , e , mais uma parada .
Seguir pela Brasil se tornou uma rotina . Cada quilômetro rodado me deixa mais próximo de casa . Chegando a Vila do João .
Daqui , o 292 entra na Linha Amarela , depois Bonsucesso , fazendo retorno na estação do esquecido teleférico . Dalí , faz trajeto até Inhaúma e por fim Engenho da Rainha . Eu desembarco antes .
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
T1 n° 8 : viajem no 292 - noite .
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